terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Os Cavaleiros dos Zodíaco (CDZ)


Saint Seiya (聖闘士星矢 Seinto Seiya, lit. "Santo Seiya"*), conhecido nos países lusófonos como Os Cavaleiros do Zodíaco, é uma série japonesa (anime e mangá), de grande sucesso no mundo durante a década de 1990 e também a responsável pela divulgação dos animes no Brasil. Conta a história de jovens guerreiros guiados pelas constelações, protectores da deusa da sabedoria, da paz e da guerra.
A série exibida na TV é uma adaptação do manga de mesmo nome criado por Masami Kurumada. A primeira exibição ao público foi feita pela Toei Animation no Japão na TV Asahi, no dia 11 de Outubro de 1986.
Saint Seiya começou a ser conhecido no ocidente como Os Cavaleiros do Zodíaco, nome que recebeu ao ser exibido na França comoLes Chevaliers du Zodiaque.
A série foi originalmente exibida em Portugal pelo Canal 1 da RTP entre 13 de Setembro de 1992 e 30 de Maio de 1993, na sua versão original japonesa e sem genérico de abertura ou encerramento. A exibição da série acabou por ser prematuramente cancelada, com apenas 36 episódios, por alegadas queixas relacionadas com o seu conteúdo violento da parte de pais. Embalada pelo estrondoso sucesso de Dragon Ball Z, a SIC iniciou a transmissão de uma versão portuguesa da série em 19 de Setembro de 1999 a SIC, exibindo todos os episódios à excepção do 37. A passagem da série pela SIC foi marcada pela constante mudança de horário, que começou aos domingos pelas 12 horas, passou para terças e quintas às 9 horas e tendo acabado nesses dias às 7:30 da manhã. Desde 2009, o canal Animax tem transmitido a versão japonesa com legendas.
No Brasil, a série começou a ser exibida pela extinta Rede Manchete entre 1º de Setembro de 1994 a 12 de Setembro de 1997(voltando para uma última exibição em 1º de Janeiro de 1998) e estava sendo represada pelo Cartoon Network na TV paga desde o dia 1º de Setembro de 2003, pela Band na TV aberta desde o dia 5 de Julho de 2004 e pela Rede 21 ( mudou o seu nome para PlayTV), UHF, desde o dia 22 de Agosto de 2005. Em 30 de Junho de 2010 voltou a ser exibida pela Band em TV aberta, com transmissão restrita para São Paulo.
Em 25 de agosto de 2010 começou a transmissão para todo o Brasil, menos para as regiões cujas retransmissoras vendem o horário para outros programas.
No dia 15 de Novembro de 2010 estreou de forma inédita na TV aberta pela Band a Saga do Santuário de Hades. Houve alguns pontos a destacar como a não exibição da abertura oficial, um novo logotipo criado pela própria emissora e a exibição do preview do próximo episódio.
Já no dia 2 de Dezembro de 2010 a Band exibiu o primeiro episódio da Saga do Inferno de Hades na TV brasileira. Apesar de exibir a abertura Pegasus Forever, ela cortou um trecho do começo, substituiu o logotipo por aquele em português criado por ela, e exibiu a abertura da Saga dos Elíseos de Hades (do último episódio inclusive). Ao começar o episódio, ela criou um título em português. Ao final, ela exibiu um bom pedaço do encerramento (novamente errando, já que exibiu o encerramento O Jardim de Deus, da Saga dos Elíseos de Hades, porém com a música em japonês.
Em 20 de Dezembro de 2010 a Band também de forma inédita na TV brasileira (tanto aberta como fechada) o primeiro episódio daSaga dos Elíseos de Hades. A forma de exibição da abertura, título do episódio e encerramento foram os mesmos exibidos da Saga do Inferno de Hades.
Pouco tempo depois de começar a reprise Saga do Santuário a Band deixou de exibir os episódios dos Cavaleiros do Zodíaco, retirando a série da sua grade de programação. O parecer oficial da Band é que a série sai do ar para descansar um pouco, sem previsão de volta.
No dia 13 de Junho de 2011 a Band começou uma nova reprise completada Saga de Hades no programa Band Kids.

Produção e recepção

Quando Masami Kurumada estava no processo de criação do mangá, o nome do cavaleiro de pégaso seria Rin, e o título "Ginga no Rin" (Rin da Galáxia). Entretanto, depois Kurumada mudou o nome do personagem para Seiya, por julgá-lo mais adequado, isto porque em kanji, Seiya significa "flecha estelar" (uma referência à constelação de sagitário, signo de Seiya e do próprio Kurumada). Finalmente, o título foi mudado para Saint Seiya porque os defensores de Atena seriam chamados de "santos cavaleiros".
Seiya foi inspirado no personagem Takane Ryuuji, protagonista do mangá Ring ni Kakero, também de autoria de Kurumada.
No Brasil, o lançamento da série em 1994 foi responsável por mudar a maneira que o público assistia animes, desencadeando uma "anime-mania". Em outros países latino-americanos (como por exemplo, no México e na Argentina) o sucesso também foi grande, apesar de a animação japonesa ter sido exibida eventualmente em ambos os países na década anterior, com programas como "Robotech" e "Mazinger Z". Em função do sucesso nos países de língua espanhola, a tradução brasileira do anime foi feita com base na dublagem em espanhol. Tanto o anime quanto o mangá foram lançados na China, Hong Kong e Taiwan por volta de 1990, dando início à adoração da animação japonesa e do mangá nesses países.
A ideia de utilizar mitologia como pano de fundo serviu de inspiração para outros animes como, por exemplo, Samurai Warriors e Shurato.
Pode afirmar-se que a série deu contribuições especiais no desenvolvimento da cultura japonesa de mangás e animes. É a mais importante e antiga origem para Doujinshi junto com Captain Tsubasa, que acabou crescendo numa subcultura periférica significativa de anime e mangá. Os grupos Doujinshi têm atualmente um grande número de membros no Leste Asiático, América do Sul e Oeste Europeu.
Mangakas famosos atualmente como o grupo CLAMP, Kubo Tite, Yun Kouga e Masashi Kishimoto, o criador de Naruto, já declararam terem sido muito influênciados pelas obras de Kurumada.
O mangá original vendeu mais de 25 milhões de cópias no Japão. Em ranking publicado em 2006 pela TV Asahi, Os Cavaleiros do Zodíaco está entre os cem melhores animes.
No Canadá e Estados Unidos, a série não fez sucesso em sua primeira exibição. Somente em 2003, com o nome Knights of the Zodiac a série começou a ganhar fãs do continente norte-americano (mais específicamente nos estados de Quebec (Canada) e Wisconsin (EUA)). A empresa responsável pelo licenciamento foi a DIC Entertainment. A série sofreu muitos cortes e enormes alterações na trilha sonora e na história, o que decepcionou muitos fãs. A saída foi lançar DVDs (caixas) na íntegra (sem cortes e alterações). Alguns produtos começaram a ser lançados junto com o mercado japonês com isso é crescente o número de fãs que estão se formando nos EUA e no Canadá.Em 1987, a série foi eleita o melhor anime do ano na famosa premiação Anime Grand Prix realizada pelas revistas japonesas Animage e Newtype. No ano seguinte, Saint Seiya foi eleito o segundo melhor anime de 1988, sendo superado pelo filme Tonari no Totoro.
  • Armaduras:
Na série, a maioria dos personagens são guerreiros que vestem diferentes tipos de zodíacos . Cada uma delas foi desenhada e construída por ferreiros a serviço de um deus. Nenhum dos que fizeram as armaduras é revelado, apesar de Shion, Mu e Kiki serem descendentes do povo que forjou as armaduras de Atena, os habitantes do Continente de Mu, continente mitológico no Oceano Índico. Os deuses também possuem armaduras, chamadas de kamui(Literalmente armadura dos deuses). cavaleiro tem uma vida, que, ao ser destruída, só pode ser revivida, e não restaurada de maneira qualquer. Somente os descendentes do povo que as forjou podem revivê-las. No caso das Armaduras de Atena, por exemplo, o cavaleiro deve sacrificar grande parte do próprio sangue para ajudar na recuperação.
Apesar de cada tipo de armadura ter características diferentes, seus princípios de funcionamento são bastante similares: elas são muito mais resistentes do que o metal comum, e amplificam a cosmo-energia do usuário muitas vezes.
  • Cosmo:
Depois do Big Bang, uma força chamada de cosmo foi espalhada pelo universo. Os humanos que conseguem controlar essa força tornam-se extremamente fortes e conseguem despertar sentidos sobre-humanos.
  • Reencarnação:
No começo da série é dito que a cada período médio de 250 anos, os deuses reencarnam na Terra. Durante a batalha das doze casas, Shaka conta para Ikki que é a reencarnação de Buda. Com o lançamento dos mangás The Lost Canvas e Next Dimension, revela-se que a maioria dos cavaleiros da era atual são na verdade reencanações dos cavaleiros da última guerra santa contra Hades.
Do ponto de vista da biologia, os sentidos são as formas como os seres vivos reconhecem outros organismos e as características do meio ambiente em que se encontram. No ser humano são reconhecidos como sendo cinco sentidos: visão, audição, olfato, paladar e tato; sendo suas respectivas funções: ver, ouvir, cheirar, saborear e sentir a "textura". A série expande o poder dos dois últimos sentidos dando ao paladar a função de fala e ao tato o controle sobre a coordenação motora.
Contudo, foram descritos na série mais quatro sentidos, sendo eles:
6º (Intuição) O sexto sentido faz os humanos poderem perceber e se comunicar com pessoas a grande distância. Com esse sentido um humano pode saber quando cada pessoa vai nascer ou morrer, ele também pode prever algo que irá acontecer.
7º (Cosmo) Sétimo sentido é o domínio total do "Cosmo". Quando um cavaleiro consegue dominar este cosmo por completo, isto quer dizer que ele alcançou o máximo do sétimo sentido. Desde os tempos mitológicos, apenas os Cavaleiros de Ouro conseguiram dominar o máximo do sétimo sentido, sendo, assim, pessoas praticamente invencíveis. Mas, na verdade, se um Cavaleiro de Bronze ou Prata estiver muito determinado e encorajado, ele também poderá alcançar o sétimo sentido, mesmo sendo com muito mais dificuldade. O poder desse sentido é capaz de superar a perda dos outros seis.
8º (Arayashiki) O oitavo sentido é a habilidade que permite aos Cavaleiros irem até o Meikai (Mundo dos Mortos) e voltarem sem morrer. Assim como o sétimo sentido, é necessário um bom estado de espírito para despertá-lo. Os Espectros de Hades não o possuem, apesar de irem e voltarem do Mundo dos Mortos facilmente graças à proteção que possuem por jurar lealdade a Hades.
9º(Suprema zodíaco) Apesar de apresentado no Hipermito, nunca foi descrito na série. O nono sentido seria a "Vontade Divina", um poder que permeia o universo desde o Big Bang. Aqueles que o alcançam, ganham o poder para se converterem em deuses. O único cavaleiro de ouro a conseguir usar este sentido foi Asmita de virgem, mas ao usa-lo todo seu corpo foi destruído, porque o cosmo queima-o completamente.

Trilha sonora

Temas de abertura
  • Episódios 1 a 73 e movies I e II: "Pegasus Fantasy" por MAKE-UP (no Brasil, por Edu Falaschi)
  • Episódios 74 a 114 e movie IV: "Soldier Dream" por Hironobu Kageyama (no Brasil, por Tchê Leal)
  • OVAs 1 a 13: "Chikyuugi" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 14 a 31: "Megami no Senshi - Pegasus Forever" Marina Del Ray (no Brasil, por Ricardo Cruz)
Temas de encerramento
  • Episódios 1 a 73: "Blue Forever" por Make Up (no Brasil, por Edu Falaschi)
  • Episódios 74 a 114: "Blue Dream" por Hironobu Kageyama & Broadway (no Brasil, por Che Leal)
  • OVAs 1 a 13: "Kimi to Onaji Aozora" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 14 a 25: "Takuso Mono He - My Dear" por Yumi Matsuzawa (no Brasil, por Larissa Tássi)
  • OVAs 26 a 31: "Kami no en - Del Regno" por Yuuko Ishibashi
  • Filme IV: "YOU ARE MY REASON TO BE" por Oren Waters & Hitomi Toyama
  • Filme V: "Never" por Make Up (no Brasil, por Edu Falaschi)

Lost Canvas

Temas de abertura
  • Episódios 1 a 22: "The Realm of Athena" por Banda EUROX(No Brasil, por Rodrigo Rossi)
Temas de encerramento
  • Episódios 1 a 22: "Hana no Kusari" por Maki Ikuno junto com a banda Marina del Ray (No Brasil, por Melissa Matos .)


Lista de episódios

Dublagem

No Brasil, a série possuiu três dublagens. A primeira, feita no estúdio Gota Mágica, foi acompanhada de perto pelos executivos da Bandai, que já esperavam um grande sucesso. Essa dublagem apresentou muitos erros, como por exemplo, o cavaleiro Jabu de Unicórnio que virou Jabu de Capricórnio.
Mais tarde, a fim de conseguir que a série pudesse ser novamente exibida em terras brasileiras, chegou-se ao consenso que seria mais fácil redublar toda a série do que conseguir posse das fitas originais que estavam sob fortes problemas judiciais (devido a falência da Rede Manchete). Esta segunda dublagem, foi feita no estúdio Álamo que realizou um trabalho com mais cuidado e esmero do que a primeira versão. Entretanto a redublagem não contou com a volta de todos os dubladores originais (além dos que faleceram, a Álamo trocou os dubladores de Poseidon e Bado de Alcor). Os erros desta versão são mínimos, mas ainda há alguns problemas. A Álamo também dublou os episódios do capítulo Santuário da Saga de Hades e o filme Prólogo do Céu.
Juntamente com os episódios do capítulo Santuário, foi produzido um episódio especial chamado Episódio Zero, que resumia os acontecimentos da série até a Saga de Hades. A dublagem desse especial ficou a cargo da empresa Dubrasil que utilizou os mesmos dubladores da Álamo. A Dubrasil dublou, ainda, os capítulos Inferno e Elíseos da Saga de Hades, e redublou os quatro filmes antigos, entretanto o elenco de dublagem sofreu várias modificações.
Em março de 2011 foi lançado o especial da Saga de Hades: O mito dos Cavaleiros Renegados, novamente a dublagem ficou com Dubrasil que fez um excelente trabalho trazendo os dubladores originais da série de volta.
No Japão, após vinte anos sendo dublada pelas mesmas pessoas, Masami Kurumada, trocou os dubladores originais dos cinco Cavaleiros de Bronze e da deusa Atena por pessoas mais jovens.
De acordo com uma carta que foi publicada no site do próprio Kurumada, ele dizia que a voz de vários dos dubladores antigos estava "nojentamente imprestável" ('helplessly gross' na tradução em inglês que o site disponibilizou), e que queria "alcançar uma nova geração de fãs" usando um elenco mais "atual", que é facilmente reconhecido de séries que estariam "na moda" no Japão.
Essa noção contradiz diretamente o posicionamento de Toru Furuya (primeiro dublador japonês de Seiya), e do diretor Shingeyasu Yamauchi (diretor dos treze OVAs de Hades-Santuário e do filme Prólogo do Céu), que afirmavam que o público de Cavaleiros no Japão são os adultos que acompanharam a série quando crianças. Furuya se afastou por não desejar continuar o trabalho sem seus companheiros, e aparentemente, Kurumada deliberadamente vetou Yamauchi, usando a fraca recepção do filme no Japão como argumento (o filme apenas se pagou quando exibido, mas foi um sucesso quando lançado em DVD). Disso surgiram os novos dubladores e o novo diretor da série que assumiram na Fase Inferno.


Jogos de entretenimento

No auge de sucesso da série no Japão foram criados vários jogos dos cavaleiros para os consoles da Nintendo (dois para o NES e um para o Game Boy).
Muito tempo depois, com o lançamento das OVAs da Saga de Hades, a Bandai lançou dois jogos de luta para PlayStation 2.
  • Saint Seiya (NES):
Referente a saga do Santuário completa, numa mistura de plataformas com batalhas RPG.
  • Saint Seiya 2 (NES):
Jogo focado na "Batalha das Doze Casas".
  • Saint Seiya Paradise (Game Boy):
Jogo que passa pela Saga do Santuário até a Saga de Poseidon. Desta vez totalmente como RPG, semelhante à jogos como "Final Fantasy".
  • Saint Seiya (Perfect Seiya) (Wonder Swan):
Remake do primeiro jogo Saint Seiya para NES.
  • Saint Seiya Typing Ryu Sei Ken (PC):
Jogo com um estilo bem diferente, onde o jogador enfrenta os inimigos digitando rapidamente palavras em Japonês que aparecem na tela.
  • Saint Seiya - Chapter Sanctuary (PlayStation 2):
É o primeiro jogo 3D de luta de Os Cavaleiros do Zodíaco, situado na batalha das doze casas.
  • Saint Seiya - The Hades (PlayStation 2):
Por enquanto, o último jogo oficial já feito dos Cavaleiros do Zodíaco e o segundo para Playstation 2. Bem parecido com o antecessor, o gênero continua sendo de luta, porém desta vez situado na Saga de Hades.
  • Famicom Jump: Hero Retsuden
Jogo de RPG com personagens de várias séries publicadas na Weekly Shōnen Jump, Seiya sendo um dos 16 personagens principais controláveis. Shiryu, Shun, Atena, Saga, Máscara da Morte, Shura, Camus e Afrodite aparecem no jogo, Saga sendo o antepenúltimo chefe e o chefe de um minigame.
Jogo de luta com personagens de várias séries da Shonen Jump. Seiya é um personagem controlável, Shiryu, Shun, Hyoga e Ikki são personagens de suporte, e Atena e Mu de Áries personagens de ajuda.
  • Saint Seiya Senki (Playstation 3)
Jogo de Aventura dos cavaleiros, que retoma a batalha das doze casas.

Ordem Cronológica

Ordem cronológica de acordo com os tempos dos acontecimentos.
Anime
  • The Lost Canvas - Narra a Guerra Santa de 1744.
  • Episódio G - Narra a história de Aioria de Leão, 6 anos antes da saga do santuário, contra os Titãs de Cronos, deus do Tempo.
  • Saga do Santuário - É primeira batalha que ocorre com os Cavaleiros de Bronze.
  • Saga de Asgard - A Luta de Hilda que foi enfeitiçada pelo Poseidon. Essa Saga só ocorre em anime.
  • Saga de Poseidon - A batalha dos cavaleiros de bronze para salvar Atena de Poseidon, no caso do anime, ocorre de imediato depois da derrota de Hilda.
  • Saga de Hades (Santuário, Inferno, Elíseos) - Essa ocorre pouco tempo depois com o surgimento de Hades.
  • Prólogo do Céu - É o 5° Filme que segue cronologia e ocorre logo de imediato depois da Saga de Hades.

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